Pânico

O Pânico é uma expressão intensa do medo. O medo acontece quando se percebe ameaçado, é um sentimento natural acionado pelo instinto de sobrevivência.

A função destes sentimentos é a acionar a preservação. Em situações onde a vida (ou o ego) estão ameaçados, é natural sentir medo ou pânico.

Um problema: quanto mais dominado pelos sentimentos, menos o pensar toma o seu lugar. Não que um precise sair (o sentir) para o outro entrar (o pensar), mas há a necessidade do equilíbrio entre essas forças.

No auge da emoção, há uma invasão, como uma onda, ela vem, chocalha, tira os pés do chão, e desde que não haja pensamentos que alimente os sentimentos, a onda passa…

Os pensamentos são um capítulo à parte, para lidar com os sentimentos eles devem ser produtivos, ou seja, auxiliar a elaborar esse turbilhão, lidar com elas, encontrar uma solução ou o ponto de equilíbrio.

Pensamentos improdutivos são aqueles que ajudam a dar a cavadinha no fundo do poço (sempre possível, mas nada saudável).

Ficar dominado pelo sentimento de pânico ou medo não é útil para a preservação. Pois é o pensar associado ao sentir que dará a urgência para traçar estratégias que auxiliarão na sobrevivência.

Assim surge a precaução: baseado em informações consistentes tomo atitudes de cuidado que auxiliarão na preservação da vida.

Atenção: o cuidado em excesso mora na fantasia de controle da vida. E esse controle, não se tem.

Posts relacionados